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A ONU Mulheres é a organização das Nações Unidas dedicada à igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres.

Brasil

No Dia Internacional das Mulheres Rurais, ONU destaca necessidade de promover igualdade de gênero



15.10.2015


 Em países em desenvolvimento, 43% da mão de obra rural é composta por mulheres, mas muitas delas não são proprietárias de terra, nem possuem qualquer expressão significativa nos governos locais

No Dia Internacional das Mulheres Rurais, ONU destaca necessidade de promover igualdade de gênero/

Mulheres preparam inhame para vender em Assouba, na área rural da Costa do Marfim
Foto: ONU / Patricia Esteve

Nesta quinta-feira (15), Dia Internacional das Mulheres Rurais, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, destacou a necessidade de criar mais oportunidades para as mulheres do campo, que desempenham um papel crucial no progresso das famílias de agricultores e das economias locais e nacionais. O dirigente da ONU ressaltou também que a data está sendo celebrada logo após a adoção da Agenda 2030, cujos objetivos dependem do apoio das mulheres para serem cumpridos.

“Os novos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) têm a igualdade de gênero e o empoderamento feminino no seu cerne e incluem uma meta para dobrar a produtividade da agricultura e os salários de pequenos produtores de alimentos, em particular das mulheres”, afirmou o secretário.

Segundo Ban Ki-moon, as mulheres rurais “são a espinha dorsal dos meios de vida sustentáveis”, garantindo a segurança alimentar de suas comunidades. Contudo, é necessário assegurar que elas também possam usufruir do desenvolvimento. Nos países emergentes, 43% da mão de obra rural é composta por mulheres, mas muitas delas não são proprietárias da terra onde trabalham, nem possuem qualquer expressão significativa nos governos locais.

Para a diretora executiva da ONU Mulheres, Phumzile Mlambo-Ngcuka, é fundamental combater as barreiras que impedem o acesso das mulheres rurais à educação, à assistência médica, a remédios e aos direitos reprodutivos e sexuais. Segundo indicadores dos Objetivos do Milênio, esse público ainda sofre desproporcionalmente com pobreza, violência e discriminação, em comparação com homens e mulheres que vivem nas cidades.