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A ONU Mulheres é a organização das Nações Unidas dedicada à igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres.

Brasil

Grupo Nacional Assessor da Sociedade Civil (Brasil): Janeiro/2016 – Dezembro/2017


Grupo Nacional Assessor da Sociedade Civil (Brasil): Janeiro/2016 – Dezembro/2017

Conheça as assessoras da sociedade civil da ONU Mulheres para o período janeiro de 2016 a dezembro de 2017:

Novas Assessoras:
Alaerte Leandro Martins: Enfermeira, atualmente está filiada à Rede Mulheres Negras-PR; Rede Feminista de Saúde e Rede de Saúde das Mulheres Latino-americanas e do Caribe -RSMLAC. Também é Conselheira Fiscal da Rede Mulheres Negras – PR. Atua mais diretamente na Rede Mulheres Negras, onde contribui na captação de recursos, formação de novas lideranças e representa a organização no Conselho Estadual de Direitos da Mulher. A Rede tem por objetivo a da busca da igualdade de gênero, empoderamento das mulheres e direitos humanos, especialmente de mulheres negras, sendo a única organização de abrangência estadual de mulheres negras no Paraná.

Creuza Maria Oliveira: trabalhadora doméstica, sindicalista e política brasileira. Começou a trabalhar aos 10 anos e a estudar aos 16, embora não tenha terminado o Ensino Médio. Em 1980, iniciou seu ativismo político lutando para melhorar as condições de vida, especialmente de trabalhadoras domésticas afrodescendentes. Em 2003, ela assumiu o cargo de Presidente da FENATRAD (Federação Nacional dos Trabalhadores Domésticos), lutando pela aprovação da PEC (Proposta de Emenda Constitucional) das/os trabalhadoras/es domésticas/os. É afiliada ao Partido Socialista Brasileiro (PSB) e foi candidata à Assembleia Legislativa da Bahia em 2014, não tendo sido eleita. Em 2011, recebeu o Prêmio de Direitos Humanos e, em 2015, o Diploma Bertha Lutz.

Erika Zoeller Véras: doutora em Administração pela Wuhan University of Technology (China) com pesquisa sobre gênero, empreendedorismo feminino e criação de valor compartilhado. Possui MBA realizado na China com pesquisa comparativa de mulheres brasileiras e chinesas em cargos de gerenciamento e gestão e publicou artigos sobre o tema em diversos países. É desenvolvedora de negócios sino-brasileiros e Vice-Presidente da BPW São Paulo – Business Professional Women.
Flávia Biroli: Professora Associada do Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília, onde coordena o Grupo de Pesquisa sobre Democracia e Desigualdades (Demodê). Sua produção está concentrada na área de gênero, política e democracia, com ênfase para o estudo das teorias políticas feministas, e na área de mídia e política, tratando especialmente das relações entre imprensa e democracia no Brasil. Publicou, entre outros livros, Caleidoscópio convexo: mulheres, política e mídia (Ed. Unesp, 2011, com Luis Felipe Miguel), Autonomia e desigualdades de gênero: contribuições do feminismo para a crítica democrática (Eduff e Horizonte, 2013), Família: novos conceitos (Perseu Abramo, 2014) e Feminismo e política (Boitempo, 2014, com Luis Felipe Miguel).

Jaqueline Gonçalves Porto: é do povo Guarani-Kaiowá, da Reserva Indígena de Dourados, Aldeia Jaguapiru. Acadêmica do curso de Ciências Sociais, na Universidade federal da Grande Dourados, faz parte Associação de Jovens Indígenas de Dourados (AJI). Atua com prevenção, conscientização e formação da juventude indígena da Reserva de Dourados. Atua também no enfrentamento e combate à violência de mulheres indígenas. Através da AJI, promove ações, por meio de comunicação audiovisual, para formação dos jovens indígenas como estratégia de defesa dos direitos indígenas.

Juliana de Faria Kenski: é fundadora da ONG Think Olga, com foco em direitos das mulheres; criadora das campanhas Chega de Fiu Fiu e Primeiro Assédio, cujo objetivo é combater o assédio sexual; e uma das sócias da consultoria de comunicação Think Eva. É uma das autoras do ebook Meu Corpo Não É Seu, sobre violência de gênero, editado pela Companhia das Letras. Em parceria com a Defensoria Pública do Estado de SP, liderou a criação de um folder sobre assédio sexual. Participou da delegação brasileira jovem do G20 (Y20). É alumni do programa Womens Leaders do Departamento de Estado dos Estados Unidos. Por seus projetos, foi eleita uma das 8 mulheres inspiradoras do mundo, pela Clinton Foundation e pela revista Cosmopolitan US. Foi finalista do Prêmio Claudia, a maior premiação feminina da América Latina, na categoria Trabalho Social, e do Troféu Mulher Imprensa 2015, na categoria Redes Sociais.

Maria José Rosado Nunes (Zeca): é socióloga, professora da PUC-São Paulo e pesquisadora 1 do CNPq. Professora visitante da Harvard University, em 2003. Fundadora e integrante da coordenação de Católicas pelo Direito de Decidir/ Brasil e foi indicada, com outras 51 brasileiras, para o prêmio Nobel da Paz, em 2005.

Samantha Ro´otsitsina Juruna: é do povo Xavante, da Aldeia Namunkurá, Terra Indígena São Marcos. Mestre em Desenvolvimento Sustentável, área de concentração Sustentabilidade Junto a Povos e Terras Indígenas (2013), pela Universidade de Brasília. Em 2014, foi bolsista do Programa de Direitos Humanos para Lideranças Indígenas, oferecido pelo Alto Comissariado de Direitos Humanos das Nações Unidas. Atua na sua comunidade com ações voltadas para valorização da biodiversidade do Cerrado, com foco em juventude e em mulheres. Possui mobilidade internacional através de redes e mobilizações indígenas da América Latina e Caribe. Faz parte da Rede de Juventude Indígena (REJUIND), que tem como objetivo contribuir com a aproximação da juventude indígena através de suas organizações, com outras redes e organizações de juventude indígena em nível regional/internacional, além de articular para a garantia de participação da juventude nos espaços de debate político. Além disso, faz parte, como Grupo de Referência, do Projeto Voz das Mulheres Indígenas, cujo objetivo é dar visibilidade às ações das mulheres indígenas, na defesa de direitos como mulheres e como povo.

Assessoras que permanecem:
Isabela Cruz: licenciada em História pela Universidade Estadual do Centro Oeste do Paraná – UNICENTRO. Jovem ativista da Comunidade quilombola Paiol de Telha. Pesquisadora em Cultura Afro-Brasileira e Comunidades Quilombolas do Paraná. Consultora na elaboração de projetos com comunidades quilombolas – PR. Representante Sul de Juventude e na Articulação de Mulheres e ONGs Negras Brasileiras – AMNB, junto a CONAQ – Coordenação Nacional das Comunidades Negras Rurais. Coordenadora do Projeto Jovens Quilombolas Saudáveis- Paraná pela RMN – PR.

Jacira Melo: Graduada em Filosofia pela Universidade de São Paulo (1982). Mestre em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicações e Artes da USP (1992). Atualmente é Diretora Executiva do Instituto Patrícia Galvão – Mídia e Direitos, do qual é associada fundadora (2001). Trajetória marcada pelo ativismo feminista desde o final da década de 1970. É especialista na área de Comunicação Social e Política na perspectiva de direitos humanos, gênero, raça e etnia.

Lívia Souza: Advogada, com Bacharelado em Ciências Jurídicas e Sociais pelo Centro Universitário Ritter dos Reis (2005-2009) – Porto Alegre-RS. Mestre em Ciências Criminais, pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2011-2013). Sócia, assessora jurídica e co-coordenadora de projeto da ONG Themis – Gênero, Justiça e Direitos Humanos, situada em Porto Alegre/RS.

Mariana Rodrigues: Graduada em Relações Internacionais pelo Centro Universitário Ibero-Americano, São Paulo, Brasil. Mestranda em Educação na Universidade Federal do Tocantins, com estudos sobre enfrentamento à violência de gênero na escola. Especialista em Gênero e Sexualidade pelo Centro Latino Americano de Sexualidade e Direitos Humanos – CLAM/UERJ e em Gestão de Organizações Não Governamentais pela Universidade Presbiteriana Mackenzie – São Paulo. Atual colaboradora/tutora da Fundação Universidade Federal do Tocantins – UFT. Atua desde 2009 na Liga Brasileira de Lésbicas-LBL nas pautas de Direitos Humanos, Organismos Internacionais e Educação. Conselheira suplente da LBL no Conselho Nacional de Combate à Discriminação à População LGBT, vinculado à Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da Republica. Conselheira titular na Comissão Estadual de Promoção da Cidadania da População LGBT, vinculada à Secretaria de Defesa Social do estado do Tocantins.

Mirella Domenich:
Jornalista e educomunicadora, com mestrado em Relações Internacionais e Estudos de Desenvolvimento pela University of East Anglia, Norwich, Reino Unido e MBA em Empreendedorismo e Gestão de Novos Negócios pela Fundação Getúlio Vargas, Rio de Janeiro. Gerente geral da ONG Streetfootballworld Brasil. Organização criadora e facilitadora da Comunidade de Aprendizagem do Futebol para o Desenvolvimento, o maior coletivo de organizações que trabalham com o futebol para o desenvolvimento no Brasil. Desde 2003 se dedica a trabalhos voltados ao desenvolvimento sustentável no Brasil e no continente africano.

Rebecca Tainã: Militante feminista descolonizadora de etnia cigana. Técnica em Agroindústria e Meio Ambiente pela Escola Técnica Agroindustrial JK – Pará. Palestrante em temas relacionados a Mulheres Ciganas, Gênero e Religiosidade. Atual membro e fundadora de duas redes de organização feministas: Coletivo de Jovens Feministas e Rede Latino Americana de Feministas Descolonizadoras. Desde 2008 atua como Conselheira do Conselho Nacional das Populações Tradicionais. Membro do Fórum de Populações e Comunidades Tradicionais do Pará. Delegada regional no Estatuto da Igualdade Racial. Membro do comitê inter-religioso do Estado do Pará.

Vanessa Fonseca: Psicóloga com mestrado em psicossociologia de comunidades pelo Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. É coordenadora de programas do Promundo desde 2011. Trabalha com o tema de gênero desde 1999 através de pesquisas e ações em comunidades. Entre 2001 e 2005, coordenou projetos de prevenção a AIDS com lideranças de diversas comunidades do Rio de Janeiro. Em 2004, foi bolsista do Programa de Cooperação Técnica Brasil-França, em que realizou um estágio de três meses sobre trabalhos de prevenção à AIDS com adolescentes e migrantes em Paris, no Centro de Pesquisa e Informação para a AIDS.